Saber ler os rótulos e reconhecer selos de qualidade é fundamental para garantir a seleção de alimentos saudáveis e seguros para os pequenos
Com a vasta quantidade de informações e produtos disponíveis sobre alimentação infantil, os pais enfrentam o desafio de selecionar alimentos saudáveis e seguros para seus filhos. Segundo Fabiane Zanoti, diretora geral da NSF na América Latina e engenheira de alimentos, a prioridade deve ser por alimentos mais naturais, minimamente processados e livres de aditivos artificiais. “É fundamental verificar os rótulos e evitar produtos com altos níveis de açúcar, sódio e gorduras saturadas”, afirma Zanoti.
Uma ferramenta que pode ajudar nessa escolha são os selos de certificação, que informam os consumidores sobre a qualidade e segurança dos alimentos. Esses selos são concedidos após rigorosas avaliações de organizações certificadoras nacionais e internacionais. “A certificação de alimentos funciona através de uma avaliação independente realizada por uma organização certificadora que verifica se o produto atende a determinados padrões de qualidade e segurança. Esse processo é crucial para garantir a imparcialidade e a credibilidade”, explica.
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Os selos de certificação são uma garantia de que os alimentos passaram por processos de avaliação de qualidade. Para as crianças, é essencial que os pais procurem selos que indiquem a ausência de agrotóxicos, glúten, transgênicos e antibióticos. Entre os mais confiáveis no Brasil estão o Selo Orgânico, o Gluten-Free, o Não OGM (NON GMO) e o Livre de Antibióticos. Essas certificações asseguram que os alimentos são adequados para o consumo infantil. “Além disso, selos como o ‘Certified Plant Based’ garantem que o produto é à base de plantas, enquanto o ‘True Source Honey®’ rastreia o mel até a colmeia para garantir sua pureza”, comenta a diretora.
Apesar das certificações ajudarem na transparência, ainda existem lacunas, e para garantir a escolha de alimentos realmente saudáveis, os pais devem pesquisar as marcas, optar por alimentos frescos e locais sempre que possível, e consultar especialistas como nutricionistas. “Infelizmente, no Brasil, a adesão da indústria às certificações é menor quando comparada à Europa e aos Estados Unidos”, lamenta Fabiane. No entanto, ela ressalta a importância do papel dos consumidores em exigir mais transparência e segurança dos fabricantes. “A força do consumidor é um poderoso incentivo para manter altos padrões de qualidade”.
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